Eu que te amei anticonstitucionalíssimamente
Consumi-me ensandecido no estro evanescente
De uma faúlha de amor mal fadado.
De olhos postos na frincha melíflua
de uma possível quimera
Jugulei-me demente
na molúria triste da madrugada
Absorto no menálio imorredouro
da paisagem nílica
Embriagado pelo nimbo fugaz do céu
Pelo néctar perpétuo de tuas melenas
Esqueci-me talvez de sentir
a dança do aroma
das magnólias que padeciam
na ervagem radiante
Quando já não restava nada
Ou quando brilhava tudo
Menos a futilidade já muito gasta
de uma frase muito pouco erudita:
Eu te amo.
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