Há cobras nos meus sonhos
e fendas nos meus desejos
Há água na minha boca
e líquidos nos meus anseios
Há vaginas desertas
como oásis secretos
do outro lado dos meus pesadelos
Não quero mais a felicidade
Quero um corpo livre e incompleto
para o meu
Não quero mais a felicidade
Quero a língua viperina
e a boca vermelha
de baton e de ilusão
de todas as mulheres
Não quero mais a felicidade
Quero porque quero
Aberturas e sutilezas
Gritos e procuras
Gemidos e sussuros
e um orgasmo no final.
Bom dia poeta gostei um lindo poema
ResponderExcluirNão se pode dizer que você quer pouco, meu estimado amigo, Joaquim.
ResponderExcluirUm grande abraço!
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