Trago
a mágoa que trago
Pago o preço e divago
Julgo que não mereço
e indago
Indago e vago no lago mago do meu presente
Afago o berço louco da minha mente
Esmago o terço ôco de quem não sente.
Canto
o canto tonto dos sonhos
Conto
os desencantos
São quantos?
São tantos
São prantos
São mantos medonhos.
Procuro sentido
e não acho
No escuro acendido o facho
o facho da fêmea e do macho.
Salva-me a poesia
que me recria e me guia
e o poema que alivia
o dilema e a agonia.
Besançon, 18 de Fevereiro de 1997
Adoreiiiiiiiiiiii!
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que me recria e me guia
e o poema que alivia
o dilema e a agonia."
Obrigado.
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