Reconstituo o itinerário dos loucos furiosos
Que deliram e são normais
Queria ser como os que matam as moscas
O tempo e o bom da vida
Treino todos os dias
Os cães da minha revolta
Eu queria ser cruel
Perco o fôlego no oxigênio da minha
lucidez
Fico bêbado com o cheiro da minha
história
Desmaio nos braços das minhas
sangrias
Eu tenho raiva
Faço a minha mágoa em pedacinhos
Destilo o açucar das minhas desilusões
E me enveneno com as gentilezas da minha
espécie
Queimo este absurdo comportado
Lavo as minhas convicções na água da chuva
E me perfumo no môfo das minhas esperanças
Eu tenho ódio
Canto no banheiro
A mentira e a merda
que brota de almas imaculadas
E está tudo podre
Dôo o puro dos meus olhos
aos que inventaram o mundo
Ofereço o meu coração ileso
à Bolsa de Valores
e à ganância dos poderosos.
Que deliram e são normais
Queria ser como os que matam as moscas
O tempo e o bom da vida
Treino todos os dias
Os cães da minha revolta
Eu queria ser cruel
Perco o fôlego no oxigênio da minha
lucidez
Fico bêbado com o cheiro da minha
história
Desmaio nos braços das minhas
sangrias
Eu tenho raiva
Faço a minha mágoa em pedacinhos
Destilo o açucar das minhas desilusões
E me enveneno com as gentilezas da minha
espécie
Queimo este absurdo comportado
Lavo as minhas convicções na água da chuva
E me perfumo no môfo das minhas esperanças
Eu tenho ódio
Canto no banheiro
A mentira e a merda
que brota de almas imaculadas
E está tudo podre
Dôo o puro dos meus olhos
aos que inventaram o mundo
Ofereço o meu coração ileso
à Bolsa de Valores
e à ganância dos poderosos.
Temos um poeta!
ResponderExcluirVisceral, forte, instigante...
Bises
Valeu!
ResponderExcluirParabéns, Joaquim!
Um grande abraço.