Sou um ser das estações
Vivo conforme os ventos da cidade
Tenho verões súbitos
e invernos ainda mais súbitos
Tenho primaveras de alguns minutos
e eternos outonos de nuvens e lutos
E o meu coração
é a amendoeira da rua
Estática nos dias de brisa leve
e despedaçada nos vendavais
de fim de tarde.
Vivo conforme os ventos da cidade
Tenho verões súbitos
e invernos ainda mais súbitos
Tenho primaveras de alguns minutos
e eternos outonos de nuvens e lutos
E o meu coração
é a amendoeira da rua
Estática nos dias de brisa leve
e despedaçada nos vendavais
de fim de tarde.
Poema© :JoaquimESTEVES
Grande Poeta!
ResponderExcluirParabéns, Joaquim!
Grande abraço!