Maná do meu Saara
Pratchna-paramita
Panamá e coisa rara
Nirvana della mia vita.
Como é suave me atropelar nos teus beijos
e entre pétalas de carne
desfolhar os meus desejos.
Como é sereno me pôr na tua tarde
e entre acordes de cabelos
curar a ferida de amor que arde.
Como é sã nossa loucura
Como é lenta a queda em teu precipício
Como é vã toda a tortura
Como é puro o motivo do nosso vício.
Como é bom voar teu alto-mar
Desfazer o coração em pirilampos
Como é bom teus olhos decifrar
e luzir no noturno do teus campos.
Búzios, 14 de Janeiro de 1990
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