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sábado, 13 de agosto de 2016

Cyber

Nunca deixei de caminhar pelas minhas esperanças
Conheci-as todas pelo nome
Esperanças vis
Esperanças vagas
Esperanças vãs 
Esperanças boas
Esperei
Esperei com o transe frenético dos sectários 
E com os sentidos sobressaltados
dos que espiam na noite escura
Esperei
Mudei de esperança
E me cansei
E certo dia com a cara de todos os dias
Nasceu uma Cyber esperança frágil
Mais uma vítima para a minha lucidez


Hoje que ela faz cinco anos
Nas minhas caminhadas
Sigo o seu rastro 
E de lá pra cá
Nada mais é digno  de se chamar esperança.
Rio, Dezembro de 2009

Poema© :JoaquimESTEVES

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