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sábado, 24 de setembro de 2016

Arauto irresoluto

Não sei o que faço

Nâo sei se escrevo mais um poema
Ou se rasgo os que já fiz

Não sei se bebo mais um trago
Ou se quebro todos os copos

Não sei

Não sei se cedo às evidências
Ou se me vacino contra as esperanças

Não sei se aceito a neblina da noite
Ou se desafio a escuridão

Não sei se devo voltar atrás
Ou se me deixo definitivamente em paz

Não sei

Não sei se procuro a cara metade
Ou se vivo pela metade

Não sei se me submeto a mais um sorriso
Ou se consinto mais uma lágrima. 

Não sei

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